Nova Iorque – O mundo numa cidade

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Pensar em fazer uma viagem para um dos focos de uma crise mundial pode parecer loucura. Nova York nunca precisou de uma “desculpa” para ser visitada. Ainda mais num momento de tantas incertezas.

Você economizou, se preparou, encheu seu coração de coragem e, além do mais, merece colocar os pés na capital do mundo. Esta, portanto, é a sua chance de presenciar um momento histórico e conhecer uma das cidades mais visitadas em transformação, que em 2008 recebeu número recorde de visitantes, 47 milhões de pessoas.

Dois acontecimentos históricos mudaram a vida do norte-americano e também do mundo. A vitória do primeiro afro-americano, Barack Obama, a um dos cargos mais cobiçados do planeta, de presidente dos Estados Unidos, é um deles. O outro, uma das maiores crises financeiras mundiais depois de 1929.

Nova York não recebe apenas um tipo de turista. Os roteiros para conhecer a cidade são infinitos e podem ser feitos até mesmo de forma temática, como conhecer, por exemplo, a cidade a partir de visitas a locações de grandes filmes rodados ali. Assim, como em qualquer lugar, o importante não é o número de dias rodados e, sim, como você os vivencia.

Para isso, pare, pense e reflita: como você quer conhecer NY?

A cidade ocupa o primeiro lugar no ranking como a mais populosa dos Estados Unidos. De acordo com o último dado fornecido pelo serviço nacional de recenseamento, em 2000, era possível ouvir cerca de 170 idiomas falados regularmente na cidade, que é divida por cinco distritos: Manhattan, Bronx, Queens, Brooklyn e Staten Island.

Margeada pelo rio Hudson, Manhattan corresponde à área mais rica de Nova York. É onde estão localizados o centro financeiro, na famosa Wall Street, a sede da ONU (Organização das Nações Unidas) e das principais universidades: Nova York University (NYU) e a Universidade de Columbia. A ilha de Manhattan pode ser dividida em três partes: Uptown (tradução literal para “parte de cima da cidade”) possui no seu coração o Central Park. Ainda um pouco mais acima, a região é conhecida como “Way Uptown” (na tradução literal, “muito mais acima”) é onde estão bairros como o Harlem.

O meio da cidade, Midtown, é a região em que se localiza o Rockefeller Center e bairros como Chelsea, Gramercy e Hell’s Kitchen. E a parte de baixo da cidade, Downtown, onde se localizam, na ponta da ilha, o Financial District, em que já se pode avistar a Estátua da Liberdade; a ponte do Brooklyn e também a área onde estão os idolatrados bairros Tribeca, Chinatown, Lower East Side, West e East Village e Soho.

O interessante em Nova York é que a paisagem nunca é a mesma. Por mais que se passe um tempo nela, você nunca se comporta da mesma forma. As famosas rosquinhas Donuts já foram substituídas pelos deliciosos cupcakes. A febre das “iogurterias” que apareceram em cada esquina e levaram os novaiorquinos à loucura com sua guerra de preços também já passou. As galerias de arte do Soho ‘caminharam’ para o Chelsea, ao passo que o bairro do Harlem é revitalizado e, ao mesmo tempo, recebe com alegria a vitória de Barack Obama, fazendo ouvir os tambores afro-americanos em festa semelhante ao de 4 de julho. Daqui a um tempo, a onda pode ser totalmente outra.

O mundo numa cidade

É difícil identificar o cidadão novaiorquino. Hoje, porto-riquenhos, coreanos, chineses, sul-africanos, brasileiros, paquistaneses estão por trás do que se respira por ali. Portanto, ao comprar o bilhete de avião você já fez um bom negócio. Pagando para conhecer apenas uma cidade, você terá a oportunidade de visitar outras do mundo. Prepare-se para uma metrópole única e tenha certeza que, ao voltar, sua cabeça não será a mesma.

Fonte: Uol

Para mais informações: www.interpoint.com.br

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