Esse é o Atacama, uma extensa área desértica entre as águas frias do Pacífico e as monumentais cordilheiras dos Andes, onde o viajante que busca experiências singulares encontra refúgio sem ter que abrir mão de serviços básicos para a sobrevivência no deserto.
Esse esconderijo se chama São Pedro de Atacama, capital arqueológica do país e pequeno povoado que serve como base para a exploração da região. Esta cidade, que ainda guarda costumes dos povos pré-incaicos que deixaram marcas profundas em seu território, era há 15 anos apenas uma localidade escondida do norte do país que mal recebia visitantes estrangeiros. Hoje, a marca “Atacama” é um produto chileno consolidado no mercado turístico internacional ao lado de Torres del Paine e Ilha de Páscoa.
Mesmo com tanta fama, a cidade ainda preserva seu ritmo particular que permite ao visitante um passeio, a passos lentos, por suas ruas estreitas de terra e casas de adobe com telhados de palha. O clima pacato só é quebrado por alguma festa típica do povoado, como o desfile de Santa Rosa em agosto, ou pelas músicas folclóricas tocadas nas peñas da Caracoles, a principal via de circulação. Turistas de todo o mundo são disputados pelos restaurantes, bares e lojas dessa rua exclusiva de pedestres
Seja qual for a sua escolha, uma imagem será inevitável durante os dias em que estiver sobre solos atacamenhos: o Licancabur, o imponente vulcão cônico de 5.916 metros de altura que separa o Chile e a Bolívia. Quanto mais longe se vai, mais se vê esse vulcão onipresente entre os recortes das rochas gigantes que cercam a região.
A imponente montanha é local sagrado desde épocas anteriores à chegada dos colonizadores, quando ali se realizavam sacrifícios com animais. A prática foi proibida pelos espanhóis, mas o vulcão continua atraindo aventureiros até a lagoa que se localiza no seu cume, além de devotos que uma vez ao ano levam oferendas à Pacha Mama pelo que se conquistou naquele período
Fonte: Uol
Para mais informações: www.interpoint.com.br
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