O Parque Nacional do Grand Canyon, com seu perfil famoso pelos filmes de faroeste, é uma pedida diferente nos EUA. Paisagens majestosas, céus que não acabam e um gosto de aventura: o atrativo natural é tudo.
Resultado de uma formação geográfica de mais de seis milhões de anos, o vale moldou-se pelo rio Colorado à medida que suas águas percorreram o leito, revelando rochas com dois bilhões de anos. Ao longo de 446 quilômetros, chega a ter entre seis e 29 quilômetros de largura e atinge profundidades de 1.600 metros. O Grand Canyon foi descoberto (para os cara-pálidas, porque índios já havia) em 1540 pelo espanhol Garcia Lopez de Cardenas, mas só pela década de 1870 é que recebeu a sua primeira expedição científica. É considerado uma das sete maravilhas naturais do mundo, e ponto turístico muito visitado, sobretudo no verão, em julho.
Por ser muito extenso, é conhecido por suas três bordas ou “rims”. South Rim, a mais visitada. Aqui o vale é mais profundo, e após a chuva, os “hoodoos” – desenho escalonado das rochas – ganham um colorido muito intenso. Conta com serviços e infraestrutura: dispõe de um ônibus gratuito desde o Grand Canyon Village, camping, restaurantes e alojamentos (durante o verão é recomendável a reserva; no inverno, algumas facilidades ficam fechadas). A borda sul fica aberta todos os dias do ano, das 8h às 20 horas (de maio a setembro) e das 8h às 16h30 (de novembro a março). A entrada de veículo fica por US$ 25.
West Rim é administrada pelos índios Hualapai e é mais selvagem. Possibilita visita a aldeia indígena, mas é sem infraestrutura e segurança. Porém, é lá que se encontra um dos pontos mais impactantes: o Skywalk. Literalmente, uma caminhada por cima do nada. A uma altura de mais de 4 mil pés existe uma plataforma que se parece uma ferradura de vidro. Então ela avança em direção ao precipício, de onde se pode ter toda a vista panorâmica e também, muito abaixo, o rio Colorado. Incrível. É preciso preparar os olhos e o estômago, pois é muito alto. O preço extra deste passeio fica por US$ 29,95, para dez minutos de êxtase. O Guano Point é ainda mais alto e com o cenário mais amplo.
Resta ainda o North Rim, de difícil acesso. Há guias de visitas só entre maio e outubro, e durante o inverno não há opções. Inclusive a estrada de Jacob Lake para North Rim (Highway 67) fica interditada. A paisagem também é encantadora, e o lugar mais alto (chega a 8 mil pés). Ali se tem uma noção de panorama bem legal, contrastando desertos longínquos com o rio Colorado. Mas é muito frio, e o acesso, trabalhoso.
Em época de verão é recomendável reservar hotéis, campings e passeio. Há estadias a partir de US$ 60 por noite para um adulto. As caminhadas não são brincadeira, e recomenda-se roupas leves e evitar muitos apetrechos. No rio Colorado pode se praticar raffting e há os também emocionantes voos de monomotor e helicóptero. Contratam-se em agências em Las Vegas e Phoenix (média de US$ 140 para o passeio).
Para mais informações: www.interpoint.com.br
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